quinta-feira, 21 de maio de 2009

PROJETO PINACOTECA


TEMA: A ARTE COMO MECANISMO PARA O CONHECIMENTO DO MUNDO E PARA O AUTOCONHECIMENTO

Alunos: 3ª e 4ª séries do ensino fundamental (ciclo II)

Duração: 2 bimestres (1 semestre)

Conteúdos: Artes, História, História da Arte, Matemática, Ciências Naturais.

OBJETIVOS

Durante o Projeto e ao final deste, esperamos que os alunos sejam capazes de atingir os seguintes objetivos:

Conceituais:

Ampliar seu repertório artístico;
Expressar idéias, sensações, emoções, através da arte;
Reconhecer, diferenciar e apreciar diferentes obras de arte;
Conhecer e valorizar o patrimônio histórico cultural , sua pluralidade e seus aspectos sócio-culturais, utilizando diferentes linguagens para se apropriar da cultura.


Procedimentais:

Construir seu conhecimento por meio de um processo individual e coletivo investigativo, através da observação, experimentação, busca e organização de informações, leitura de textos informativos e imagens.


Atitudinais:

Posicionar-se diante de seu processo de aprendizagem individual e coletivo;
Valorizar o trabalho em grupo, sendo capaz da ação crítica cooperativa para construção coletiva do conhecimento;
Desenvolver a auto confiança, o auto conhecimento, a auto estima, a percepção individual e coletiva de diversas produções artísticas. ]
Estabelecer relação política e social com o meio, sendo agente de transformação consciente da natureza.


SEQUENCIA DIDÁTICA

1. Contextualização expositiva do professor a respeito da visita a Pinacoteca (informações sobre o local, sua importância, as obras de arte, os objetivos).
2. Visita à Pinacoteca.
3. Impressões e Interesses: Socialização de idéias após a visita e escolha dos temas.
4. Formar grupos, conforme os temas escolhidos.

Grupos

Diferentes Manifestações Artísticas: pesquisar manifestações artísticas em 3 épocas diferentes (por exemplo: pré-história, renascimento, arte contemporânea).
Almeida Júnior: vida e obra; estilo artístico; contexto histórico, etc.
Rodolfo Bernadelli: vida e obra; estilo artístico; contexto histórico, etc.
Matérias-Primas das Pinturas: diferentes materiais utilizados nas pinturas (seus compostos, onde são encontrados na natureza, como é feita sua industrialização, etc.)
Matérias-Primas das Esculturas: diferentes materiais utilizados nas esculturas (seus compostos, industrialização, onde são encontrados na natureza, etc.)
Dimensões e Medidas nas Obras de Arte: as diferentes dimensões/perspectivas na visualização de obras de arte; medidas para se preparar materiais para a elaboração de uma obra.
Inclusão social de pessoas com deficiência: pesquisar na cidade onde há espaços (físicos ou projetos) de inclusão para pessoas deficientes e o que poderia ser melhorado.


5. Seminário de apresentação dos grupos.
6. Cada aluno irá fazer uma obra de arte: pintura ou escultura. (o professor irá expor diferentes tipos de materiais que poderão ser utilizados e orientar sua utilização).
7. Cada aluno irá tirar fotos de diferentes ângulos de sua obra e gravar depoimentos sobre sua participação e aprendizagem durante o projeto; suas impressões e suas inspirações para fazer a obra.
8. Produto Final: um show de slides coletivo (escolha das fotos, depoimentos e músicas), para exposição na feira cultural.

AVALIAÇÃO

O professor irá avaliar cada aluno durante todo o projeto: por sua participação individual e coletiva nos trabalhos e seminários; por seu desenvolvimento na construção do conhecimento; por seu produto final, não como uma obra de arte que deverá ser “perfeita”, mas por seu envolvimento na construção de sua obra e sua apreensão de conceitos, atitudes e procedimentos durante o projeto.


BIBLIOGRAFIA

PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL (1ª a 4ª séries): Artes, História e Geografia, Ciências Naturais, Matemática. http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12640%3Aparametros-curriculares-nacionais1o-a-4o-series&catid=195%3Aseb-educacao-basica&Itemid=859

“INTERDISCIPLINARIDADE E TRANSVERSALIDADE COMO DIMENSÕES DA AÇÃO PEDAGÓGICA” – artigo da Revista Urutágua – revista acadêmica multidisciplinar – quadrimestral – nº 7 – Ago/Set/Out/Nov – Maringá – Paraná – Brasil

“ONDE AS DISCIPLINAS SE ENCONTRAM” – matéria da revista educação (Abril 2008) http://www.revistaeducacao.com.br/

“OS PROJETOS DE TRABALHO: UMA FORMA DE ORGANIZAR OS CONHECIMENTOS ESCOLARES” : capítulo 5 do livro A ORGANIZAÇÃO DO CURRÍCULO POR PROJETOS DE TRABALHO – Fernando Hernández – Montsserat Ventura – 5ª edição - ARTMED





terça-feira, 14 de abril de 2009

Impressões Pessoais

Para mim esse trabalho está sendo muito, muito rico. Eu e as meninas (Fátima e a Fernanda) ainda não decidimos sobre o grande tema do nosso projeto, pois as possibidades são tantas...
Estou muito animada com esse projeto. Acredito que as aulas na faculdade e as visitas à Pinacoteca e ao Turismetrô deram um novo sentido para o meu conceito sobre o que é educar, o que é uma cidade educadora. Agora cada vez que vou ao cinema, à uma exposição, que ando pela cidade, tenho um olhar diferente e enxergo um mundo de oportunidades não somente para a educação das crianças (meus filhos e futuros alunos), mas também para a minha própria educação, meu próprio crescimento. Agradeço muito à professora Maria Elena que com suas aulas dinâmicas e seu profissionalismo fez nascer em mim um novo olhar sobre a cidade, as atividades culturais, a educação e a vida, tão cheia de possibilidades!
E pensar que nasci em São Paulo, já passei várias vezes por muitos desses lugares que visitamos, porém via e não enxergava...

terça-feira, 31 de março de 2009


Esse quadro é de José Ferraz de Almeida Júnior.

Belos Trabalhos!!!


Gente, eu realmente amei a visita à Pinacoteca. As esculturas são tão maravilhosas e as pinturas também. Eu tirei muita foto, montei um filme, mas não consigo postar. Aos poucos vou tentando enviar fotos, porque tem muita coisa bonita e tenho vontade de compartilhar todas.

quarta-feira, 25 de março de 2009

Menina da Máscara

Essa foi uma das esculturas que eu mais gostei.
Chama "Menina da Máscara", de João Zacco Paraná.

terça-feira, 24 de março de 2009

Muito Lindo!


Maquete do prédio da Pinacoteca e seus arredores.

Artistas das Ruas


Aqui é explicada uma das etapas que tornaram possível a exposição de trabalhos de moradores de rua.
Dá para imaginar como eles devem ter se sentido valorizados não somente com a exposição, mas em todo o processo de criação, através das oficinas.

Sentindo o mundo através do tato e da audição



Aqui é a relação das esculturas com opções em braile também.

Esse é um espaço limitado dentro da Pinacoteca, mas muito rico e importante. Além dos títulos das obras em braile e a possibilidade de interação através do tato, os deficientes recebem durante a visita um aparelho onde ouvem sobre a obra, ao mesmo tempo em que interagem com ela.

Um lugar Especial

Uma visão do chão na entrada do espaço especialmente pensado para os deficientes visuais.

Inclusão

Uma Grande Contribuição para uma Cidade Educadora

Compreendemos que a Pinacoteca de São Paulo contribui muito para o conceito de cidade educadora.
Essa compreensão surge quando pensamos na localização da Pinacoteca (ao lado da estação Luz do Metrô), até seus programas sociais que incluem alguns moradores de rua assistidos por duas entidades conveniadas com a Pinacoteca (onde atualmente há um espaço reservado para expor suas obras); um espaço lindo para que deficientes visuais possam admirar 12 esculturas através do tato e da audição, em um ambiente adequado fisicamente de forma que eles podem fazer a visita com autonomia; até o custo da visita que é de 4,00, sendo 2,00 para estudantes, além de ter sua entrada gratuita aos sábados. Outra característica que torna a Pinacoteca um lugar importante como parte integrante de uma cidade educadora é a sua divulgação, que apesar de ainda ser fraca, está sempre presente na mídia de uma forma ou de outra.
É um local que recebe pessoas de todas as idades, especialmente estudantes e educadores. O prédio é muito lindo e bem conservado e as pessoas que trabalham no local são muito educadas e atenciosas, o que faz com que os visitantes se sintam acolhidos e fiquem à vontade. Pensando no ambiente da Pinacoteca, percebemos que há uma preocupação com as pessoas.
Além de todas as vantagens no que diz respeito à acessibilidade de toda a população, trata-se de um local riquíssimo culturalmente, desde sua história até seu acervo. Sem dúvida é um ótimo local para ser visitado muitas e muitas vezes. Mesmo porque existe o acervo permanente no segundo andar, mas há também espaço para exposições temporárias no térreo e primeiro andar.

sexta-feira, 20 de março de 2009

OUTROS TRABALHOS DE CHELPA IMAGENS

Chelpa Ferro no Multiplicidade




SAIBA MAIS DE CHELPA EM:

http://www.chelpaferro.com.br/

http://www.chelpaferro.com.br/chelpaferro/works/view/4

IMAGENS:

http://images.google.com/imgres?imgurl=http://multiplicidade.oi.com.br/arquivos/noticias/noticia134.jpg&imgrefurl=http://multiplicidade.oi.com.br/news_ver.php%3Fid%3D134&usg=__dW3QpVHZiSJCG9ZD0iO7zZ6N-kM=&h=370&w=440&sz=61&hl=pt-BR&start=10&um=1&tbnid=lvBOyxQi3QcQHM:&tbnh=107&tbnw=127&prev=/images%3Fq%3Dchelpa%2Bferro%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DN%26um%3D1

http://lilianzaremba.blog.uol.com.br/images/chelpamaracana02.jpg


Chelpa Ferro - Totoro Trabalho do grupo Chelpa Ferro, criado especialmente para o Projeto Octógono Arte Contemporânea. Nesta instalação, o grupo, formado por Barrão, Luiz Zerbini e Sergio Mekler, apresenta uma programação musical em grandes caixas de som que sobem e descem, num movimento contínuo, durante oito horas, provocando audições diferenciadas em cada patamar. De 25 de janeiro a 29 de março de 2009



MUITO BOM...É SUPER CURIOSO, TODOS FICAVAM ATENDOS AOS SONS E QUERIAM SABER COMO OCORRIA, POIS, A PRINCIPIO NINGUÉM VIA AS CAIXAS DE SOM, E ESTES SÃO VÁRIADOS E REALMENTE PODÍAMOS ESCUTÁ-LOS DE ONDE ESTIVESSEMOS!!!! ADOREI.
OUÇA CHELPA!!! É IMPRESSIONANTE O QUE ELE CONSEGUE FAZER....VALE A PENA OUVIR E VER POIS É NO YOUTUBE!!!!

quarta-feira, 18 de março de 2009

Obras de Mee


Esta representa diferentes estágios da floração cebola-grande- da - mata.

Obras Margaret Mee


A aquarela ao lado representa várias espécies de orquídeas e bromélias. Por ter a assinatura de Mee é considerada uma obra finalizada.

Saiba mais sobre Margaret Mee

http://scientificillustration.wordpress.com/2007/03/13/margaret-mee/

Fundação Margaret Mee: http://www.margaretmee.org.br/novidades/

http://cienciahoje.uol.com.br/controlPanel/materia/view/3155




Esta é Margaret Mee!!!! Uma vózinha bem simpática.

Olá colegas blogueiros

Fui a pinacoteca, é uma vergonha mas eu nem sabia a principio o que era a pinacoteca, mas fiquei muito feliz em ter dito esta oportunidade.
Eu e a Fátima visitamos a pinacoteca no dia 14, fiquei feliz por esta data por conta de uma matéria que vi na tv cultura sobre uma artista chamada Margaret Mee, a exposição foi somente até o dia 15 e não havia mais foolders, foram impressos 4 mil, e não podíamos tirar fotos pra nossa tristeza.
Mesmo assim valeu a pena, as obras delas são lindas, o trabalho dela é baseado na flora brasileira, mais especificamente na Amozônia, seus desenhos retratam as flores e plantas com muito detalhe e delicadeza, é incrível algumas dava a impressão de serem reais de tão perfeito que é o traço de Margaret, além disso, em algumas obras quando a flor lembra um emaranhado, ou as flores são bem juntinhas, ela desenhava a parte esses pequenos detalhes ou flores em miniatura, por dentro e fora. Podemos considerá-la uma exploradora da amazônia, muitas plantas foram descobertas por ela, e outras tem até mesmo o seu nome.
A maior consagração de Margaret Mee foi desenhar a flor da lua, que só aparece em noites de lua cheia, é sua obra de n° 70. É interessante saber que ela é alemã, veio a Amazônia 15 vezes, têm mais de 400 retratos, e iniciou este trabalho se não estou enganada mais ou menos com 40 anos, além de ter contribuido com vários livros e em vários livros de outros autores com seus desenhos. Ela veio a falecer em 1988, havia um video com um resumo de sua vida, ela tem uma aparência muito simpática, com um laço na cabeça, tão bonita, singela e muito educada. Enfim foi realmente maravilhoso ter conhecido seu trabalho.

domingo, 8 de março de 2009

Dica Site da Pinacoteca

Uma dica legal do site da Pinacoteca é que dá para acessar o acervo e conhecer diversas obras, além de poder visualizar o espaço da Pinacoteca por dentro e por fora, através de uma visita virtual.
Endereços:
http://www.pinacoteca.org.br/?pagid=acervo
http://www.pinacoteca.org.br/?pagid=visita_virtual

PINACOTECA

PINACOTECA

Histórico da Pinacoteca
A Pinacoteca do Estado é o museu de arte mais antigo da cidade e certamente um dos mais importantes do país. Nasceu no prédio inicialmente construído para abrigar o Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo. Por isso, a história da Pinacoteca confunde-se em seus primórdios com a implantação do Liceu, e sua presença no edifício – conturbada por uma série de eventos históricos, como os conflitos de 1930 e 1932, além de reformas – alternou-se com transferências temporárias para outros locais, como o prédio da Imprensa Oficial e o pavilhão no Ibirapuera.No momento de sua inauguração, que se deu em 24 de dezembro de 1905, o acervo da Pinacoteca consistia em 26 pinturas de importantes artistas que atuaram na cidade, como Almeida Júnior, Pedro Alexandrino, Berthe Worms, Antonio Parreiras e Oscar Pereira da Silva, oriundos do Museu Paulista (então Museu do Estado). Nos seus primeiros anos, a Pinacoteca ocupou uma única sala no terceiro piso. Não era ainda um órgão autônomo em relação ao Liceu, o que só aconteceria em 1911. Durante suas primeiras décadas de existência, a Pinacoteca voltou-se à ampliação de seu acervo, com ênfase na arte brasileira do século XIX. Contudo, este perfil começa a mudar a partir 1967, com as gestões de Delmiro Gonçalves, Clóvis Graciano e Walter Wey, quando se iniciaram as reformas do prédio, ampliaram-se as atividades do museu e mudaram os critérios de escolha de obras, que passou a ser feito pelo Conselho de Orientação da Pinacoteca, criado em 1970. A partir de então, a significativa coleção de arte brasileira do século XIX passava a ser complementada, pouco a pouco, por obras representativas de períodos posteriores.Uma série de profícuas gestões, contribuiu, cada uma a seu tempo, para o enriquecimento do acervo da instituição e para sua adequação às condições museológicas de excelência, que hoje tornam a Pinacoteca um museu de referência internacional. De um espaço restrito a especialistas, transformou-se em espaço de inclusão, recebendo os mais diferentes segmentos da sociedade. De uma única e imutável exposição com obras do acervo, evoluiu para um programa de mostras temporárias sobre as mais variadas questões de arte e da cultura, associado a mostras de longa duração com trabalhos de seu acervo. De um corpo funcional composto por um conservador, como estipulava sua regulamentação de 1911, passou a contar com um quadro com mais de 50 técnicos e cerca de 100 funcionários, todos altamente qualificados. Redimensionou seu relacionamento com a escola formal, conquistando um papel de aliança e complementaridade. No lugar do trabalho amador, ainda que dedicado, colocou a museologia como referencial científico para propor e implementar suas políticas. De uma iniciativa isolada do Estado, constituiu-se em ação articuladora das esferas pública e privada. Neste contexto, celebrar o primeiro centenário da Pinacoteca do Estado de São Paulo se configura como o momento ideal para uma necessária reflexão sobre sua atuação. Ao longo destes 100 anos, o balanço de realizações é significativo: um acervo de mais de 6 mil obras, nas mais diversas técnicas, de autoria de mais de sete mil artistas diferentes, que oferece um dos mais abrangentes panoramas da arte brasileira dos séculos XIX e XX; alguns milhões de visitantes (mais de um milhão somente nos três últimos anos); dois prédios com mais de 20 mil m2 de instalações técnicas adequadas: o centenário edifício da Luz, onde foi criada, e, mais recentemente, o antigo prédio do DEOPS, atual Estação Pinacoteca; centenas de publicações que se constituem em referência básica da história de nossas artes visuais; centenas de mostras que revelaram e consagraram criadores e obras as mais distintas; conhecimento e experiência consolidados em todas as áreas do campo museológico, da conservação e restauro à educação para públicos especiais. Para além desses indicadores concretos, há um universo impossível de ser dimensionado. Uma das responsabilidades fundamentais do museu de arte na atualidade é educar o olhar e sensibilizar o espírito, criando as condições indispensáveis para o exercício completo da cidadania. Mas a grande tarefa do museu contemporâneo, nesta era virtual, é ainda, reafirmar a individualidade, o espiritual, o homem como agente criador, único e insubstituível. É para enfrentar este desafio que a Pinacoteca do Estado se repensa e se amplia incessantemente, preservando o passado e acolhendo o futuro.
HISTÓRIA

Ao ser inaugurada, em 25 de dezembro de 1905, a Pinacoteca contava com 26 pinturas de artistas ligados à tradição oitocentista e clássica, a saber: Pedro Alexandrino (8), José Ferraz de Almeida Júnior (4), Antonio Ferrigno (1), Benjamin Parlagreco (3), Antonio Parreiras (2), Oscar Pereira da Silva (4), Pedro Weingärtner (2) e Berthe Worms (2). Em sua maioria, eram trabalhos adquiridos pelo Estado de São Paulo, por intermédio da Secretaria do Interior, inicialmente para figurarem no Museu do Estado (atual Museu Paulista); outros foram oferecidos pelos próprios artistas ou personalidades locais e, no caso da obra Cozinha na roça, de Pedro Alexandrino, a doação foi condicionada pela concessão de bolsa de estudos no exterior. A esse conjunto foram acrescentadas 33 obras quando da regulamentação da Pinacoteca como museu estatal em 1911: trabalhos de Georgina e Lucilio de Albuquerque, Dario e Mario Barbosa, Torquato Bassi, Benedito Calixto, João Batista da Costa, Aurélio de Figueiredo, José Monteiro França e Eliseu Visconti. Forma-se, dentro de uma tradição oitocentista e clássica, uma coleção de qualidade. Contribui para o incremento do acervo a regulamentação de decreto que institui o Pensionato Artístico em 1912, por meio do qual ocorreu a doação de várias obras à entidade, destacando-se a incorporação de trabalhos de Victor Brecheret, Alípio Dutra, Anita Malfatti, Túlio Mugnani, José Wasth Rodrigues, entre outros. O acervo continuou se expandindo, sem contar com uma orientação definida. Da formação até os anos 1930, os trabalhos que compõem a coleção provêm de doações de famílias abastadas da sociedade local – incluindo obras de artistas franceses importadas por galerias em funcionamento no período –, aquisições do Estado e doações dos próprios artistas, com destaque para a grande quantidade de retratos. Importante fato a sublinhar é a presença, entre as inúmeras obras oitocentistas, dos quatro primeiros trabalhos de artistas ligados ao Modernismo, que passam a integrar o acervo da instituição a partir de meados da década de 1920: Victor Brecheret, com a doação do gesso La porteuse de parfum (1927); Anita Malfatti, legando ao museu Tropical e mais duas cópias da época em que participava do Pensionato Artístico (março de 1929); Lasar Segall, com a aquisição da obra Bananal, em 1928, e Tarsila do Amaral, com São Paulo, adquirido no ano seguinte. Na década de 1930, temos o ingresso da obra Mestiço de Candido Portinari (1934).A partir de 1934, com a criação do Salão Paulista de Belas Artes, parte das obras que ingressam passa a vir por essa via, com valores qualitativos desiguais, várias delas ligadas a um academismo muitas vezes anacrônico. Como conjunto significativo de doações, podem ser destacados, entre outros, os espólios de Henrique Bernardelli (1937), J. M. Azevedo Marques (1949) e Alfredo Mesquita (doações em 1975 e 1976, e espólio em 1994), este último enriquecendo o contingente de obras modernistas e modernas; cabe destacar ainda a aquisição do espólio de Pedro Alexandrino (1944) e de um conjunto de cerca de quatrocentas gravuras de Marcelo Grassmann (1969). A partir dos anos 1970, o acervo passa a abrigar novas categorias, como a fotografia e a reprografia, e são realizadas mostras sistemáticas, rediscutindo a arte brasileira e a própria coleção da instituição, com aumento do número de obras datadas dos anos 1940 até a atualidade. Destaca-se, nas gestões de Aracy Amaral, Fábio Magalhães e Maria Cecília França Lourenço, a entrada de obras relacionadas à Arte Concreta, à Nova Figuração, ao Pop e a outras tendências, além da inclusão de trabalhos de jovens artistas, prática que teve continuidade com os diretores seguintes. Desde a década de 1990, uma política de ampliação do acervo deu prioridade ao preenchimento de alguns claros históricos, e houve crescente valorização da coleção de esculturas, contando a instituição atualmente com cerca de 7 mil obras, a única na cidade a abrigar conjunto significativo da arte brasileira dos séculos XIX e XX.
http://www.pinacoteca.org.br (acesso em 09/02/2009)

Educação em Ação


Fachada da Pinacoteca








educacaoartistica.com.zip.net

sábado, 7 de março de 2009

APRESENTAÇÃO

Eu, a Fernanda Bernardo e a Fátima estamos juntas (por afinidade e amizade) na construção do projeto de interdisciplinaridade na Pinacoteca e acreditamos que vamos aprender bastante.
Aqui nesse blog iremos disponibilizar pesquisas, fotos e informações interessantes sobre a Pinacoteca de São Paulo.
Sejam Bem-Vindos!!!